Botões

quinta-feira, 21 de julho de 2011

  O TEMPO
Botão de rosa
Quando plantamos uma roseira, notamos que ela fica dormindo muito tempo no seio da terra, mas ninguém ousa criticá-la, dizendo: "Você não tem raízes profundas" ou "Falta entusiasmo na sua relação com o campo". Ao contrário, nós a tratamos com paciência, água e adubo. Quando a semente se transforma em muda, não passa pela cabeça de ninguém condená-la como frágil, imatura, incapaz de nos brindar imediatamente com as rosas que estamos esperando. Ao contrário: nos maravilhamos com o processo do nascimento das folhas seguido dos botões, e, no dia em que as flores aparecem, nosso coração se enche de alegria. 
Entretanto, a rosa é a rosa desde o momento em que nasce até seu período de esplendor, e termina murchando e morrendo. A cada estágio que atravessa - semente, broto, botão, flor - expressa o melhor de si. Também nós, em nosso crescimento e constante mutação, passamos por vários estágios: vamos aprender a reconhecê-los, antes de criticar a lentidão de nossas mudanças. 

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